(postado originalmente em https://www.facebook.com/JamessSoares/posts/10202634784179381)
Há poucos meses de completar 1 ano de mandato, o Prefeito do Moreno-PE, Adilson Filho (PSB), tem a pior rejeição que um gestor municipal já teve, após o tempo completo de mandato. Não é muito difícil sair às ruas e ouvir críticas à gestão municipal.
Alguns casos justificam este desgosto da população: a alta remuneração do secretariado; aumento dos salários do Prefeito e do Vice; corte das gratificações dos servidores, como na Saúde o corte da gratificação SUS, recurso do Governo Federal destinado unicamente para este fim; falta de reparos de infraestrutura nas ruas e avenidas da cidade, onde alguns buracos chegam a ser tapados com barro; abandono de espaços públicos, como a Praça da Bandeira, e a Praça da Matriz, esta última se convertendo em ponto de tráfico de drogas e prostituição (veja a reportagem da TV Globo); corte do transporte dos universitários (veja postagem); funcionários da guarda usando a viatura para fins pessoais (veja postagem); ação de emergência na ponte do Tamboatá, pois até o momento não havia projeto de reconstrução da ponte, entre outros tão graves e esdrúxulos, como a transferência de uma emergência de mentira do Beiró Uchôa para a Maternidade (veja postagem).
A Prefeitura põe a culpa no corte do FPM, e na dívida deixada pela administração anterior, no entanto se contradiz quando celebra contratos milionários com a Via Ambiental, empresa terceirizada de limpeza urbana, e a de aluguel de veículos, esta última, obteve um contrato bem gordo na ordem de R$ 5.436.379,32 (cinco milhões, quatrocentos e trinta e seis mil, trezentos e setenta e nove reais e trinta e dois centavos).
Com menos de 1 ano já ouve a troca de 3 secretários, e além de cobrar R$ 74,55 pelo uso do espaço público para a realização de um evento para fim religioso na praça da bandeira, que falta reparos de infraestrutura, constrangeu as pessoas no cemitério de Bonança, afixando nos túmulos no dia de finados, cujos donos tinham débitos com a administração, uma cobrança (veja postagem). Parafraseando o ex-presidente Lula, algo nunca visto antes na história desta cidade.
A falta de experiência do Prefeito em gerir uma máquina administrativa de uma cidade com 59.836 habitantes, segundo o IBGE, e o triplo de problemas, é, talvez, outro motivo para este desastre (veja postagem). O que ele ainda não se deu conta é de que o seu próprio escalão de confiança, leia-se cargos de confiança, pelas costas, o define como “o prefeito trapalhão” que mesmo com a estrutura funcional importada da Capital, Recife, não está dando conta dos anseios da população e das promessas de campanha “desse povoado chamado Moreno”.